"A Restauração Começa com a Palavra de Deus""“Você não pode impedir que os pássaros da tristeza voem sobre sua cabeça, mas pode, sim, impedir que façam um ninho em seu cabelo.”“Acreditamos saber que existe uma saída, mas não sabemos onde está. Não havendo ninguém do lado de fora que nos possa indicá-la, devemos procurá-la por nós mesmos. O que o labirinto ensina não é onde está a saída, mas quais são os caminhos que não levam a lugar algum.<<<>>>O Espírito do soberano, o senhor, está sobre mim, porque o Senhor ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. enviou-me para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos e libertação das trevas aos prisioneiros,isaías 61:1.. porque "todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo". como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram falar? e como ouvirão se não houver quem pregue? e como pregarão se não forem enviados? como está escrito: "Como são belos os pés dos que anunciam boas-novas!" romanos 10:13-15.. então, jesus aproximou-se deles e disse: "Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu ordenei a vocês. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos". mateus 28:18-20.. missionário francisco da igreja pentecostal cura divina da cidade de - sp - brasil, . Minha missão pessoal:"Fortalecer a Igreja do Senhor, alcançar os perdidos, ser uma das Vozes que tragam esperança aos aflitos e descanso aos cansados; lutar para ser o Sal da Terra e a Luz do Mundo, como ordenou meu Senhor e Mestre Jesus Cristo de Nazaré" mt 5:13-14. contato: missionariofranciscosouza@gmail.com ou ministrofranciscsouza@gmail.com >>> tl claro (11)98984-6816 >><< OI (11) 94626-0652 >>>>, Então, Jesus aproximou-se deles e disse: "Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu ordenei a vocês. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos" Mateus 28:18-20. <<<<<>>>> DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESTE SITES, SUA OPINIÃO PARA MIM É EXTREMAMENTE IMPORTANTE PARA MIM CONTINUA ESFORÇADO PARA DEIXAR ESTE SITES LINDO. OBRIGADO PELA SUA OPINIÃO DESDE JÁ, Desde Ja Agradeço Pela Visita, Volte Sempre. Shalom Adonay! ”
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Jesus e a Figueira Estéril

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Jesus e a Figueira Estéril


Texto Bíblico: Marcos 11:12-14, 20-25

Introdução

O episódio de Jesus amaldiçoando a figueira estéril, registrado em Marcos 11:12-14 e Mateus 21:18-22, é um dos eventos mais intrigantes do Novo Testamento. À primeira vista, a ação de Jesus pode parecer severa e sem explicação. No entanto, ao explorarmos o contexto e o simbolismo envolvidos, descobrimos que esta é uma lição poderosa sobre fé, frutos espirituais e o julgamento divino. Este episódio revela a expectativa de Deus de que Sua criação, especialmente Seu povo, dê frutos. Vamos analisar este acontecimento e sua aplicação à vida cristã.


Leituras Complementares


  • Isaías 5:1-7 - A parábola da vinha, onde Deus espera que Israel dê bons frutos, mas encontra apenas frutos ruins.
  • Jeremias 8:13 - “Certamente os consumirei, diz o Senhor; não haverá uvas na vide, nem figos na figueira, e a folha cairá; e aquilo que lhes dei será tirado.”
  • João 15:1-8 - Jesus fala sobre a videira verdadeira e os ramos, enfatizando a importância de permanecer Nele para dar frutos.


Esboço


I. O Contexto da Figueira Estéril (Marcos 11:12-14)


1.    A Caminhada para Jerusalém: Jesus está a caminho de Jerusalém com Seus discípulos durante a última semana de Sua vida antes da crucificação. Ao sentir fome, Ele vê uma figueira à distância e se aproxima dela em busca de frutos.

2.    A Figueira sem Frutos: Embora fosse tempo de folhas, a figueira não tinha frutos. Jesus, então, amaldiçoa a árvore, dizendo: "Nunca mais ninguém coma fruto de ti."

3.    Simbolismo da Figueira: No Antigo Testamento, a figueira frequentemente simboliza Israel (cf. Jeremias 8:13; Oseias 9:10). A ausência de frutos representa o fracasso espiritual de Israel em responder à aliança com Deus.


II. O Significado da Maldição da Figueira (Marcos 11:20-21)

1.    O Poder das Palavras de Jesus: No dia seguinte, os discípulos notam que a figueira havia secado até a raiz. Isso demonstra o poder da palavra de Jesus e serve como uma lição visual para os discípulos.

2.    A Figueira como Símbolo de Juízo: A figueira estéril simboliza o julgamento de Deus sobre aqueles que não produzem frutos espirituais. Embora a figueira tivesse aparência de vitalidade (folhas), ela não tinha frutos, revelando sua esterilidade. Da mesma forma, o povo de Israel mantinha uma aparência religiosa, mas estava espiritualmente estéril.


III. A Lição de Fé e Oração (Marcos 11:22-25)


1.    O Chamado à Fé: Após o incidente, Jesus ensina aos discípulos sobre a importância da fé, dizendo: "Tende fé em Deus". Ele fala sobre a eficácia da oração baseada na fé, afirmando que se alguém crer sem duvidar, até mesmo montanhas podem ser movidas.

2.    A Importância do Perdão: Jesus também vincula o poder da oração à disposição de perdoar os outros. Ele instrui Seus discípulos a perdoar sempre que estiverem orando, para que possam ser perdoados por Deus.


IV. Lições Espirituais e Aplicações


1.    Frutos Espirituais São Essenciais: Assim como a figueira foi julgada por não produzir frutos, Deus espera que os cristãos produzam frutos espirituais. Uma vida sem frutos indica falta de verdadeira transformação espiritual.

2.    O Perigo da Aparência Sem Substância: A figueira estava cheia de folhas, dando a impressão de ser produtiva. No entanto, faltava-lhe o essencial: os frutos. Da mesma forma, os cristãos podem aparentar religiosidade sem terem uma vida espiritual frutífera e genuína.

3.    A Fé e a Oração São Poderosas: Jesus ensina que a fé verdadeira tem o poder de mudar realidades e que as orações feitas com fé podem ter resultados surpreendentes. No entanto, a fé deve estar acompanhada de um coração disposto a perdoar.


V. Aplicação na Vida do Cristão


1.    Produzir Frutos Espirituais: Assim como Jesus esperava frutos da figueira, Ele espera que Seus seguidores produzam frutos em suas vidas, como amor, bondade, generosidade e fidelidade. Frutos espirituais são a evidência de uma vida transformada e da presença do Espírito Santo.

2.    Viver com Autenticidade Espiritual: Devemos evitar a hipocrisia espiritual, que finge ter frutos apenas exteriormente. É importante ter uma fé autêntica que se manifeste em ações e caráter, não apenas em aparência religiosa.

3.    Exercitar a Fé e o Perdão: A fé verdadeira é ativa e pode realizar o impossível. No entanto, ela deve ser acompanhada por um coração perdoador, disposto a se reconciliar com os outros e a refletir o caráter de Cristo.


Objetivo da Lição


O objetivo desta lição é compreender o significado profundo do incidente da figueira estéril, percebendo que Deus espera frutos espirituais em nossas vidas e que a fé verdadeira é expressa por meio de ações e atitudes genuínas. Além disso, esta passagem nos desafia a manter uma vida de oração, com fé e perdão constantes.


Estudo Completo


1.    O Contexto da Figueira Estéril (Marcos 11:12-14):

o    Caminho para Jerusalém: A importância do contexto da última semana de Jesus antes da cruz.

o    Símbolo da Figueira: Conexão com Israel e o simbolismo de esterilidade espiritual.

2.    O Significado da Maldição da Figueira (Marcos 11:20-21):

o    Poder das Palavras de Jesus: O significado espiritual e profético da figueira que seca.

o    Juízo sobre a Esterilidade: Como a esterilidade espiritual é vista como um sinal de julgamento divino.

3.    A Lição de Fé e Oração (Marcos 11:22-25):

o    Fé que Move Montanhas: O poder transformador da fé.

o    O Papel do Perdão: A conexão entre fé, oração e perdão no relacionamento com Deus.

4.    Lições Espirituais e Aplicações:

o    Produzir Frutos Espirituais: O chamado para uma vida de frutos visíveis e transformadores.

o    Aparência Versus Realidade: O perigo de uma religiosidade sem substância espiritual.

o    Fé, Oração e Perdão: Como esses elementos estão entrelaçados na vida cristã.

5.    Aplicação na Vida do Cristão:

o    Frutificação Espiritual: O desenvolvimento contínuo dos frutos do Espírito em nossas vidas.

o    Autenticidade Espiritual: Buscar uma fé verdadeira que se manifesta em ações genuínas.

o    Fé e Perdão em Ação: Exercitar nossa fé através da oração e do perdão ao próximo.



Conclusão


A história da figueira estéril nos ensina que Deus não apenas observa nossa aparência externa, mas espera que produzamos frutos espirituais genuínos. A fé verdadeira é acompanhada de vida e transformação, e o perdão é parte essencial de nosso relacionamento com Deus e com os outros. Devemos sempre nos examinar para garantir que estamos vivendo uma vida que reflita a realidade do poder de Deus em nós, produzindo frutos espirituais e permanecendo em oração e perdão.



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O poder da doação. O poder da doação pode ajudar você transformar sua vida. O poder da doação vem de um ato altruísta, onde você simplesmente dar com o coração.
 Doação é o ato de dar um bem próprio a outra pessoa, geralmente alguém necessitado, ou a uma instituição.

"A quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais; ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda.

A alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado." Provérbios 11.24,25

O poder da doação vem de um ato altruísta


Os versículos acima expressam bem que as únicas coisas que você pode ter de verdade são aquelas das quais você consegue se desvincular, que é capaz de dar. A doação é um ato que pode modificar o entendimento e o interior de uma pessoa.

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O Arrebatamento da Igreja



O Arrebatamento da Igreja  

1 – A DEFINIÇÃO DO ARREBATAMENTO 

Apesar de a palavra Arrebatamento não constar na Bíblia, sua ideia de “retirada da igreja da Terra” está presente em 1Ts 4.17, derivando da palavra grega ἁρπάζω, que significa “arrancar” (segundo o Léxico, de Strong, significa pegar, levar pela força, arrebatar, agarrar, reivindicar para si mesmo ansiosamente14). 
Ao dizer que “os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro” (1Ts 4.16), o texto parece se referir apenas à igreja e não a todos os salvos de todas as eras. 
Três passagens falam sobre o Arrebatamento: João 14.1-3; 1Coríntios 15.50-58 e 1Tessalonicenses 4.1318.  

2 – A VISÃO PRÉ-TRIBULACIONISTA DO ARREBATAMENTO 

O Arrebatamento da igreja (tanto dos vivos como dos mortos) ocorrerá antes do período de sete anos da Tribulação, ou seja, antes da 70ª semana de Daniel (Dn 9.24-27). 

As razões para a crença nessa posição são: 

a) A promessa de preservação “da hora da provação” de Ap 3.10, associada ao anúncio da segunda vinda de Jesus em no v.11b, sugerindo, com muita força, tratar-se do período da Tribulação. 
 O fato de Jesus não ter voltado na geração da igreja a quem se dirigiu tal promessa demonstra que se trata de uma esperança dirigida a toda a igreja (cf. Ap 3.13). Deve-se notar que o texto de Ap 3.10 não diz que os crentes serão guardados “na provação”, mas “da hora da provação”. Não significa fortalecer durante o sofrimento, mas evitar que se entre nele. 

b) Em 1Ts 5.1-11, Paulo afirma que apenas os incrédulos serão alvos do “Dia do Senhor” (v.2), e não os crentes.  

Quanto a esses, “Deus não os destinou para a ira” (v.9). Apesar de esse texto poder ser compreendido, no âmbito geral, como a perdição eterna, o contexto imediato trata do juízo terreno chamado “Dia do Senhor”, o qual acometerá de surpresa os perdidos. Esse “Dia do Senhor” é associado ao período da Tribulação, para o qual, segundo o texto, os crentes não foram destinados.  
Além disso, o fato de esse texto (1Ts 5.11) ser imediatamente posterior ao que fala do “Arrebatamento” (1Ts 4.13-18), torna mais clara ainda a ideia de que a igreja, por meio do Arrebatamento, será poupada do período da Tribulação para o qual não foi destinada. 

c) A completa ausência de menções da igreja nos relatos da Tribulação (Ap 4–19).  

Para não basear esse argumento apenas no “silêncio” da Bíblia, é notório o serviço prestado a Cristo naquele período, por parte de judeus, diferente do que ocorre hoje por meio da igreja (Ap 7.4-8; 14.1-5). 
d) A menção, em 2Ts 2.1-9, da remoção daquele “que agora o detém” antes do "Dia do Senhor” e da revelação do “homem da iniquidade”.



A Grande Tribulação

A Grande Tribulação 

O período escatológico chamado de “Tribulação” é uma época sem precedentes na história humana (Mt 24.21), sendo o período de 7 anos identificado como a 70ª semana de Daniel.15 O sofrimento infligido nesse período terá abrangência mundial (Ap 3.10). Isso torna a Tribulação um evento ímpar no estudo teológico.  

1 – O INÍCIO DA TRIBULAÇÃO  

 O início desse período se dará quando “um príncipe que há de vir” (Dn 9.26) fizer “firme aliança com muitos” (Dn 9.27). Tal homem também é identificado, em outras partes, como o “chifre pequeno” (Dn 7.8,24,25) e como “homem da iniquidade” (2Ts 2.3);  Ele, que liderará uma coalizão de nações ocidentais naqueles dias, fará também uma aliança com Israel trazendo paz aos judeus. Devido a essa paz, o Templo será reconstruído na primeira parte da Tribulação (Dn 9.27 prevê que na primeira metade da Tribulação haverá “sacrifícios” em Israel, atividade feita exclusivamente no Templo);  Os primeiros 3½ anos terminarão com o “homem da iniquidade” declarando ao mundo sua divindade e se “assentando no santuário de Deus” (2Ts 2.4), possivelmente uma referência ao Templo de Israel.  

2 – OS JUÍZOS 

Apocalipse 6–19, texto que trata do período da Tribulação, descreve três sequências de juízos: selos, trombetas e taças, cada um em número de sete eventos. Se as três sequências se sucedem cronologicamente, se elas se sobrepõem, ou, ainda, se as trombetas e as taças são descrições dos selos, isso é matéria para muita discussão e muitas dúvidas. 

 A) Os selos 

1) Primeiro selo (Ap 6.1,2): cavaleiro no cavalo branco que sai para conquistar. Pode indicar, bem no início da Tribulação, o domínio crescente do poder do “homem da iniquidade”. Esse domínio acontece bem quando as pessoas falam em “paz e segurança” (1Ts 5.3); 2) Segundo selo (Ap 6.3,4): cavaleiro no cavalo vermelho portando uma grande espada, trazendo o fim da paz e guerra entre os homens; 3) Terceiro selo (Ap 6.5,6): cavaleiro no cavalo preto com uma balança na mão, a qual representa um forte racionamento de comida devido a uma fome rigorosa. 4) Quarto selo (Ap 6.7,8): cavaleiro, chamado Morte, no cavalo preto. Ele traz morte, por meio da guerra, fome e pestes, a 1/4 da população mundial; 5) Quinto selo (Ap 6.9-11): iniciam-se a perseguição e o martírio daqueles que testemunharam o nome de Cristo na Terra. 6) Sexto selo (Ap 6.12-17): haverá eventos catastróficos como um grande terremoto, o escurecimento do Sol e da Lua, chuva de meteoros, montes e ilhas removidos do lugar e algo nos céus que dará aos homens a ideia nítida do juízo que Deus lhes envia; 7) Sétimo selo (Ap 8.1-6): Um grande silêncio, por meia-hora, seguido por trovões e terremotos que introduzem os sete juízos denominados “trombetas”. 
 
 B) As trombetas 

1) Primeira trombeta (Ap 8.7): fogo misturado a sangue cai do céu e queima 1/3 da terra, das árvores
e das plantas; 2) Segunda trombeta (Ap 8.8,9): algo de natureza inexplicável causa a destruição de 1/3 do mar, da vida marinha e das embarcações.
                                                 15 Alguns textos que favorecem a ideia de que esse período, chamado por Daniel de “semana” é, na verdade, um período de 7 anos e não de 7 dias são Dn 7.25; 12.7,11-12 e Ap 11.2,3; 12.6,14; e 13.5, referindo-se a uma parte da Tribulação como um período de 3 anos e meio. Mediante Dn 12.11, sabendo que 1.260 dias são iguais a 3 1/2 anos, os 30 dias para completarem os 1.290 dias provavelmente correspondem ao tempo necessário para todos os julgamentos que acontecerão depois da Segunda Vinda – Ez 20.33-44; Jl 3.2,3; Mt 25.32 – e os 45 dias que completarão os 1.335 dias provavelmente correspondem ao tempo que precederá o início do reino milenar.

3) Terceira trombeta (Ap 8.10,11): 1/3 da água potável é afetado trazendo grande sede e morte aos homens; 4) Quarta trombeta (Ap 8.12,13): danos causados ao Sol, à Lua e às estrelas provocando perda de luz para a Terra tanto de dia como de noite; 5) Quinta trombeta (Ap 9.1-12): primeiro “ai”. Difícil de definir do que exatamente se trata o abismo e os gafanhotos, visto que Ap 9 é o capítulo que mais contém a palavra “como”, introduzindo símiles no lugar de uma descrição literal dos fatos. De qualquer modo, haverá, por 5 meses, um tormento indescritível sobre os incrédulos; 6) Sexta trombeta (Ap 9.13-21): segundo “ai”. Haverá a morte de 1/3 da população mundial.16 7) Sétima trombeta (Ap 11.15-19): Terceiro “ai”. Há um anúncio de que o fim está próximo e que é chegado o momento do Senhor reinar na Terra. Mesmo assim, ainda haverá 7 taças da ira de Deus a serem derramadas, talvez, nas últimas semanas da Tribulação (Ap 16.1-21), sendo que todas as taças são derramadas ao mesmo tempo sobre a Terra (Ap 16.1). 



 C) As Taças 

1) Primeira taça (Ap 16.2): feridas terríveis acometem os incrédulos; 2) Segunda taça (Ap 16.3): destruição do mar e morte completa dos seres marinhos; 3) Terceira taça (Ap 16.4-7): toda a água potável será afetada trazendo um juízo tremendo pelo sangue dos justos que foi derramado; 4) Quarta taça (Ap 16.8,9): a intensidade dos raios solares é tão grande que passa a queimar os homens; 5) Quinta taça (Ap 16.10,11): algo descrito como “o trono da besta será afetado e seu reino ficará em trevas” causará ódio ainda maior dos incrédulos por Deus; 6) Sexta taça (Ap 16.12-16): o rio Eufrates secará. De certo modo, isso facilitará a travessia dos exércitos dos reis do Oriente (cf. Dn 11.44); 7) Sétima taça (Ap 16.17-21): completam-se todas as coisas e ocorre o maior terremoto de todos os tempos causando inúmeras destruições. Caem dos céus, também, pedras de cerca de 35 quilos provocando terrível destruição e blasfêmias contra Deus por parte dos incrédulos.  

3 – OUTROS EVENTOS DA TRIBULAÇÃO  

A) Os remidos 
Quando o quinto selo é aberto (Ap 6.9-11) iniciam-se a perseguição e o martírio daqueles que testemunharam o nome de Cristo na Terra. Sabendo que todos os crentes foram arrebatados antes da Tribulação, podemos notar esses que serão perseguidos crerão em Cristo durante aquele período.  
Portanto, o evangelho será pregado nessa época possivelmente pelos servos de Deus que foram selados. Trata-se de 144 mil judeus solteiros do sexo masculino (Ap 7.3-8; 14.1-4) e são chamados de “servos do nosso Deus”.  
Eles certamente não serão os únicos a pregar naqueles dias. Outros pregarão e serão perseguidos e mortos (Mt 24.9).17 Mesmo assim, o evangelho será pregado por toda parte e haverá conversões (Mt 24.14). 

B) Ataque frustrado a Israel 

Durante o período de aparente paz (provavelmente no final dele), uma confederação do norte atacará 25% da população, restando apenas 75%. Na 6ª trombeta morrem 1/3 dos 75%, ou seja, outros 25%. Somando o 4º selo com a 6ª trombeta, 50% da população que adentra a Tribulação estará morta por meio desses dois juízos. Levando em conta as mortes, mesmo que menos numerosas, causadas pelos outros selos e trombetas, mais da metade da população mundial estará morta depois da 6ª trombeta. 17 Notar que Mt 24.6-8 parece descrever a metade da Tribulação. 18 Sabá e Dedã são terras na região da Arábia Saudita (Is 21.13; 60.6, cf. Gn 25.3).  divina (Ez 38.21,22) e levará 7 meses para enterrar os mortos (Ez 39.12). Tal destruição dos inimigos causará um grande testemunho para o mundo e para os israelitas incrédulos (Ez 38.23; 39.7,13,21-24). É possível que esse evento tanto traga o “homem da iniquidade” para atuar dentro da Palestina como produza conversões entre os israelitas e a consequente perseguição do “homem da iniquidade” por desejar uma adoração que não pode mais ter devido à fé dos que creram. 
Israel (Ez 38–39). Os possíveis participantes, segundo Ez 38.1-6, são Rússia (Gogue e Magogue), Irã (Pérsia), Sudão (Etiópia), Líbia (Pute), Ucrânia (Gômer), Turquia e Síria (Togarma). Esse ataque ocorrerá depois do tratado de paz, quando os israelitas habitarem sua terra tendo retornado do exílio mundial. Haverá protestos da parte do Ocidente e da Arábia Saudita (Ez 38.13).18 Essa coligação será derrotada por intervenção                                                  16 No 4º selo, a morte vem a

C) As duas testemunhas 

Durante a primeira metade da Tribulação, duas testemunhas desenvolverão uma atividade de proclamação como de profetas (Ap 11.3-13). Farão isso por 1.260 dias (primeiros 3½ anos da Tribulação) e parecem exercer poder sobre a natureza (vv.3-6). Cumprida sua tarefa e seu tempo, a besta (o homem da iniquidade) vai vencê-las e deixar seus corpos expostos em uma praça de Jerusalém (vv.7-9). Durante 3 dias e meio, haverá festa pela morte das testemunhas, mas, ao final disso, elas serão ressuscitadas e levadas ao céu. Um décimo da cidade será destruído causando a morte de 7 mil pessoas (vv.10-13). 

D) Atuação do homem da iniquidade (a besta) 

A primeira parte da Tribulação tem o “homem da iniquidade” como um líder capaz de resolver problemas entre nações trazendo-lhes paz. Entretanto, o evento descrito em Dn 9.27 demonstra seu real caráter e dá início à segunda metade da Tribulação. 

A partir de então, a besta se assentará no santuário de Deus e como Deus se apresentará, exigindo ser adorado (2Ts 2.3,4). Não é sem motivo que a besta se apresentará como Deus, pois Satanás lhe dará poder e autoridade (Ap 13.2), além de poderes sobrenaturais (2Ts 2.9). Durante essa época, a besta será “ferida de morte”, mas sua recuperação inacreditável fará com que seja seguida por muita gente, que também adorará a Satanás (Ap 13.3,4).  
Na sequência, nos próximos 42 meses (3½ anos), a besta agirá com poder e engano, perseguindo e vencendo os crentes e sendo adorada pelo mundo todo (Ap 13.5-8). Haverá também, por parte do homem da iniquidade e das nações que o servem, a perseguição e destruição da igreja apóstata/ecumênica (Ap 17.16). 

E) A segunda besta (falso profeta) 

Para promover seus intentos e a adoração a si, a primeira besta (o homem da iniquidade) faz surgir uma segunda besta (falso profeta). A segunda besta em momento algum promove a si mesma, mas ao homem da iniquidade (Ap 13.11-18). Tem a autoridade da primeira besta e realiza sinais (vv.12,13). Vai exaltar o fato de a primeira besta não ter sucumbido diante da ferida mortal (v.14).19 Fará uma imagem da besta e lhe dará vida (ou a aparência de uma imagem viva) a fim de atrair adoração (v.15). Finalmente, cria uma marca que somente os adoradores da besta receberão e com a qual poderão realizar operações comerciais (vv.16-18). 

F) A igreja apóstata/ecumênica 

No período da Tribulação, atuará uma igreja apóstata (será disso que trata a apostasia de 2Ts 2.3?) chamada de grande meretriz.20 Apocalipse 17 fala sobre tal igreja demonstrando se tratar de uma instituição rica (v.4), modelo de outras instituições ligadas a ela (v.5), que se alegra com a perseguição e morte das testemunhas de Jesus (v.6). Essa instituição tem uma abrangência mundial (v.15) e sucumbirá diante do homem da iniquidade e das nações a ele associadas (v.16).   

4 – O ARMAGEDOM 

No final da Tribulação, reinos do Norte e do Leste virão sobre Israel, facilitados pela seca do Eufrates, à planície de Esdraelon, defronte ao monte Megido (do hebraico har megiddô). Trata-se de um vale que mede
                                                 19 Um dos pontos da pregação cristã visando à adoração de Jesus como Deus é a apresentação da ressurreição do Senhor como sinal da sua divindade. É possível que a segunda besta utilize esse evento do mesmo modo. 20 É comum nas Escrituras a adoração falsa ou voltada a outros deuses ser nomeada de “prostituição” e “adultério”.
cerca de 30 x 20 km. Outros locais de conflito serão Jerusalém (Zc 12.9; 14.12; 14.4) e Bozra – atual Petra – (Is 63.1-6). Essas três regiões compreendem o Norte, o Centro e o Sul de Israel, respectivamente. 

No meio da batalha, o Senhor Jesus voltará com seus exércitos celestiais e derrotará os exércitos terrenos (Ap 19.11-21). O morticínio será indescritível (Ap 14.20; 19.17,18).
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O Reino Milenar


O Reino Milenar 


Dois erros são comuns ao se tratar do reino de Cristo. Um deles é considerá-lo cumprido na primeira vinda de Cristo, já que as promessas a Davi não se cumpriram nessa ocasião (2Sm 7.11-16). Outro deles é considerar a soberania de Cristo, que reina sobre tudo, como o cumprimento atual da promessa do reino, já que o que foi prometido não é apenas seu reinado soberano sobre a criação, mas seu reinado sobre o trono específico de Davi (Lc 1.31-33). O fato é que o reino de Cristo ainda não aconteceu e a falta dessa compreensão é antiga (Lc 19.11). Por isso, entendemos que esse é um reino que ainda há de ser instituído, período que recebe o nome de “milênio”, ou “reino milenar de Cristo”.  

1 – A DURAÇÃO DO MILÊNIO 

Apocalipse 20.2-7 diz seis vezes que o tempo do milênio é de “mil anos”. Apesar de estudiosos de outras linhas doutrinárias e hermenêuticas afirmarem que o termo “milênio” é simbólico e representativo, a repetição insistente da expressão “mil anos” demonstra sua literalidade e importância.  

2 – O GOVERNO DO MILÊNIO 

a) Tipo de governo — Será uma teocracia, assim como havia em Israel entre a saída do Egito (1446 a.C.) e a instituição da monarquia (1051 a.C.). Jesus reinará de maneira visível sobre a humanidade (Dn 7.14) com poder absoluto (Ap 19.15). Haverá justiça completa (Is 11.4);

b) O centro do governo — Jerusalém será a sede desse governo (Is 2.3). A cidade será exaltada (Zc 14.10) e gloriosa (Is 24.23), para sempre segura (Is 26.1-4) e nela repousará o templo (Is 33.20).21 
c) Seus governantes — Um descendente de Davi será o rei, a saber, o Messias (Jr 30.9; Ez 37.24,25 cf. Lc 1.31-33).22 A autoridade das doze tribos de Israel será entregue aos doze apóstolos (Mt 19.28). Haverá autoridade para outros príncipes (Is 32.1). A Igreja também terá participação no governo da Terra (Ap 5.9,10).

d) Os súditos do governo — Inicialmente são judeus e gentios redimidos que sobreviveram à Tribulação. Contudo, todos os recém-nascidos serão exatamente como os de hoje, necessitando de uma decisão pessoal, por meio da fé em Jesus, para serem também redimidos. A obediência política ao Rei não implicará transformação interior que vem da justificação. Assim, ser súdito e ser salvo, naquele tempo, serão duas coisas independentes. Esses, com corpos mortais, dividirão espaço com a Igreja ressurreta, em corpos glorificados e imortais (1Co 15.42-54). 
 
3 – AS CARACTERÍSTICAS DO MILÊNIO 


a) Justiça — Jesus exercerá um governo justo (Is 16.5; 32.1) e as punições serão imediatas (Is 11.4).
b) Paz — Haverá paz e unidade entre as nações (Is 19.23-25). Jerusalém desfrutará uma paz que desconhece há muito tempo (Zc 8.4,5), paz que se estenderá a toda a Terra (Is 2.4).

c) Prosperidade — A Terra será próspera e farta de alimentos (Am 9.13,14) e até os desertos serão produtivos (Is 35.1-7).

d) Religião — O conhecimento do Senhor será amplo sobre toda a Terra (Is 2.2,3). O templo de Jerusalém (Ez 40–48) estará em funcionamento e sacrifícios serão oferecidos. Alguns dispensacionalistas acreditam que tais sacrifícios terão valor memorial, enquanto outros acreditam que farão purificação cerimonial. Haverá a observância de dias e festas (Ez 46.1-15; Zc 14.16).  

4 – OS JULGAMENTOS FUTUROS 
a)     
  Julgamento das obras dos cristãos — Embora não seja especificado, é provável que esse julgamento ocorra logo depois do Arrebatamento. As passagens principais que falam desse julgamento são 1Co 3.10-15 e 2Co 5.10.23 O chamado “tribunal de Cristo” julgará somente crentes, não para condenar qualquer um deles (Rm 8.1), mas para avaliar e premiar suas obras.                                                  
21  Esse templo e seu culto são descritos em Ezequiel 40–48.
22  A referência a Davi nos textos de Jr 30.9 e Ez 37.24,25 é tipológica.
23  Outras passagens que evidenciam que as obras dos crentes passam por avaliação e serão recompensadas no futuro pelo Senhor são Rm 14.10; 1Co 4.1-5; 9.24-27; 1Ts 2.19; 2Tm 4.8; Tg 1.12; 1Pe 5.4.
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b) Julgamento dos santos do Antigo Testamento —
Daniel 12.3 fala da premiação dos “sábios” (salvos) de modo geral associando tal acontecimento à ressurreição e condenação dos ímpios, o que, segundo Ap 20.11-15, acontecerá no final do milênio. Portanto, excluindo a igreja cuja ressurreição se dá no Arrebatamento (1Ts 4.13-17), parece que os santos do AT ressuscitarão e serão premiados somente no fim do milênio. Contudo, é importante notar que é comum profetas do AT falarem de um evento como se fosse único e o NT desmembrar seu cumprimento em mais de uma ocasião (revelação progressiva).

c) Julgamento dos santos da Tribulação

— Apocalipse 20.4-6 fala da ressurreição dos que foram martirizados na Tribulação antes do início do milênio, visto que reinarão por “mil anos”. Não são mencionados julgamento ou recompensas, mas não há motivos para crer que não haja (a menção à atividade de reinar dá indícios de sua recompensa).

d) Julgamento dos judeus que sobreviverem à Tribulação

— Judeus e gentios serão julgados depois da volta de Cristo e somente os crentes entrarão no milênio. O julgamento dos judeus é descrito em Ez 20.34-38 e ilustrado nas parábolas de Mt 25.1-30. Os aprovados desfrutarão das bênçãos da Nova Aliança (Ez 20.37) enquanto os reprovados não poderão entrar em Israel (Ez 20.38), mas serão lançados nas “trevas exteriores” (Mt 25.30).

e) Julgamento dos gentios que sobreviverem à Tribulação 

— Os gentios também serão julgados na vinda de Cristo (Mt 25.31-46). Joel profetizou que o local de tal julgamento é o “vale de Josafá” (Jl 3.2). Alguns acreditam que se trata do vale do Cedron. Contudo, pode ser uma referência não a um lugar, mas ao acontecimento, já que Josafá significa “Javé julga”.

f) Julgamento de Satanás e dos anjos caídos 

— Satanás e os anjos caídos serão julgados no final do milênio e condenados ao fogo eterno (Mt 25.41; Jd 6,7; Ap 20.10). Os santos participarão desse julgamento (1Co 6.3).

g) Julgamento dos mortos não salvos 

— No final do reino milenar de Cristo, todos os incrédulos mortos serão ressuscitados e julgados para condenação (Dn 12.2). Esse julgamento, também chamado de “ressurreição do juízo” (Jo 5.28,29), acontecerá diante do grande trono branco (Ap 20.11-15), onde Jesus será o juiz (Jo 5.22,27). Serão abertos livros das obras pecaminosas dos incrédulos, além do Livro da Vida, o qual não conterá o nome de nenhum deles. Serão condenados e lançados no fogo eterno (Mt 25.41). Esse é o fim da história. Ela dá, então, início à eternidade. 



A Palavra Batismo vem do Grego


O BATISMO  
A Palavra Batismo vem do Grego 


baptisma (βάπτισμα) e baptizo (βαπτίζω), que significa imergir, submergir. Assim, ele deve ser feito pela imersão total do crente na água (Mt 3.16; Jo 3.23; At 8.36-39). O batismo deve ser ministrado somente a adultos ou, eventualmente, a crianças que já entenderam e aceitaram o evangelho. O batismo por imersão atinge os quatro objetivos do batismo: 
a) A profissão pública de fé – objetivo principal – (1Pd 3.21); b) A identificação do batizando com os demais discípulos de Jesus (Mt 28.19); c) A representação da lavagem espiritual (At 22.16 cf. 1Co 6.11); d) A representação da morte do crente para o mundo e de sua ressurreição para uma nova vida (Rm 6.4; Cl 2.12). 

O batismo tem seu significado associado às ideias de: 

a) Perdão (At 2.38; 22.16); b) União com Cristo (Rm 6.1-10); c) Fazer discípulos (Mt 28.19); d) Arrependimento (At 2.38). 
O Novo Testamento apresenta o batismo rendendo-lhe uma posição importante que pode ser notada nos textos abaixo: 
a) O batismo de Jesus (Mt 3.16); b) A orientação de Cristo para o batismo dos seus discípulos (Jo 4.1-3); c) A ordem de Cristo para que a igreja batizasse os futuros discípulos (Mt 28.19); d) Lugar de destaque na vida da igreja primitiva (At 2.38,41; 8.12,13,36; 9.18; 10.47,48; 16.15,33; 18.8; 19.5); e) O NT usa para retratar ou simbolizar verdades teológicas importantes (Rm 6.1-10; Gl 3.27; 1Pe 3.21). 

2 – A CEIA DO SENHOR 

A Ceia do Senhor é uma ordenança dada pelo Senhor Jesus Cristo cuja validade dura até seu retorno para os seus. Trata-se de um “memorial” em que, de modo algum, o corpo e sangue de Cristo estão presentes nos elementos da ceia, nem tampouco é esse um momento revestido de qualquer misticismo. 

As principais visões sobre a Ceia do Senhor são:   

a) Transubstanciação (católicos romanos) – Pão e vinho, literalmente, transformam-se em corpo e sangue de Cristo. Os que os recebem participam de Cristo, que é sacrificado para reconciliação de pecados; b) Consubstanciação (luteranos) – Pão e vinho contêm o corpo e o sangue de Cristo. Não há uma transformação literal, mas a presença de Cristo se dá em sentido real. Cristo está presente “em, com e sob” os elementos. Os participantes recebem perdão de pecados e confirmação da sua fé por meio da participação nos elementos. Mesmo os descrentes são beneficiados por ela; c) Presença espiritual (presbiterianos) – Cristo não está literalmente presente nos elementos, mas há uma presença espiritual. Os participantes recebem graça pela participação, porém, não pelos elementos e sim por meio da fé. Sem benefícios para incrédulos; d) Memorial (batistas) – Os elementos são pão e vinho somente. Cristo não está especialmente presente, nem física, nem espiritualmente. Sua presença é a mesma experimentada costumeiramente pela sua igreja. É um memorial realizado pelos participantes. Simboliza Cristo e sua morte, não seu corpo literal. Nenhuma graça é transmitida. 

Por que cremos que a Ceia do Senhor é um ‘MEMORIAL’? 

a) Porque a expressão “isto é meu corpo” (Mt 26.26; 1Co 11.24) é uma figura de linguagem (metáfora) que na verdade quer dizer “isto simboliza meu corpo”. Esse é o mesmo modo de interpretar expressões como “eu sou o pão da vida” ou “eu sou o pão vivo que desceu dos céus” (Jo 6.48,51), “eu sou a luz do mundo” (Jo 8.12), “eu sou a porta das ovelhas” (Jo 10.7,9) e “eu sou a videira verdadeira” (Jo 15.1).  Tomar literalmente “isto é meu corpo” trará também grandes dificuldades para interpretarmos frases como “porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão” (1Co 10.17); b) Quando Jesus disse “isto é meu corpo”, a Bíblia diz que ele “tomou um pão” (Mt 26.26; Mc 14.22; Lc 22.19).

Nessa ocasião, o corpo real de Jesus segurava o pão em vez de integrá-lo; c) Porque, apesar da onipresença divina, o corpo de Cristo foi elevado aos céus (At 1.9,11; 7.55, 56) e haverá uma presença corporal de Jesus na Terra apenas na sua segunda vinda (At 1.11; Lc 21.27; e 1Ts 1.10) de modo que seu corpo não está presente na terra no momento da ceia; d) O texto de 1Co 10.16, usado para defender uma suposta presença especial de Cristo na ceia, não tem por intenção tratar a forma da Ceia do Senhor (visto que Paulo ainda falaria sobre isso adiante no capítulo seguinte), mas pretende apresentar a participação da ceia como integração no culto do Senhor, assim como os israelitas participaram do culto de Baal-Peor pelo contato com as mulheres midianitas e como os crentes de Corinto teriam parte em um culto idólatra se participassem de refeições em templos pagãos (1Co 10.1-22). 

O que é a Ceia do Senhor na ‘visão memorial’?  

a) É uma recordação da morte de Cristo (1Co 11.24,25) – O pão simboliza seu corpo oferecido em sacrifício (1Pe 2.24) e o cálice simboliza seu sangue derramado para o perdão dos pecados (Ef 1.7) na cruz do Calvário; b) É uma proclamação da morte de Cristo enquanto se espera sua vinda (1Co 11.26) – Volta os olhos dos participantes para o retorno futuro de Cristo (Mt 26.29); c) É uma comunhão entre os crentes (1Co 10.17) – É uma refeição que concentra a fé comum dos participantes em Cristo. 



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