Poço de Jacó
Poço de Jacó, também conhecido como Fonte de Jacó e Poço de Sicar, é um poço profundo escavado na rocha sólida que tem sido associado a tradição religiosa com Jacó por cerca de dois milênios. Está situado a uma curta distância do sítio arqueológico de Tell Balata, que é considerado como o local de Siquém bíblica.1
O poço atualmente encontra-se dentro do complexo de um monastério ortodoxo oriental de mesmo nome, na cidade de Nablus, na Cisjordânia.2 3
O poço está entre Jesus e a samaritana simbolizando uma vida vazia e sem salvação. É um lugar criado pelo homem (no caso Jacó) e que pode sim, saciar a sede física, orgânica, mas não a espiritual. Jesus não estava no poço por acaso, mas em socorro, em prontidão fase os clamores do coração da samaritana.
Nos textos originais, em aramaico, existe uma semelhança ortográfica incrível entre a palavra “fonte” e “filho”, vejamos:
B' bira = fonte, poço ( pronúncia = Bit-Bit-Resh-Alap)
Babra = Filho (pronúncia = Bit-Bit-Resh-Alap )
Assim, teremos : A Fonte de Águas Vivas é Jesus, Filho de Deus.
O Poço de Jacó
Este é o ponto central onde ocorre o encontro de Jesus com a Samaritana. O poço de Jacó está
localizado perto do caminho que vai de Jerusalém a Naplusa.
Jesus que vinha de Jerusalém, onde a rivalidade com os fariseus se fazia muito forte, fez uma retirada pontual, partindo para a Galiléia, ao norte do país. O mestre percorreria cerca de 175km para chegar ao seu destino.
Um Judeu a caminho da Galiléia, costumava dar uma considerável volta, para evitar ataques que lhe reservavam os samaritanos. Mas Jesus muda o seu trajeto e chega, com seus discípulos, ao poço que há muitos séculos, Jacó tinha dado a José, seu filho.
Jesus e a Mulher Samaritana Jesus e a Mulher Samaritana no Poço de Jacó.
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O poço de Jacó possui uma abertura circular que apresenta muitas estrias causadas pela corda usada para se retirar água. Sua profundidade é de vinte e cinco metros. Jacó teve muita dificuldade em abrir aquele poço em um solo calcário. A água é excelente!
A História de Samaria
Os Judeus e os Samaritanos estavam envolvidos em uma disputa secular de ódio, preconceito e discriminação.
Este conflito remonta do episódio após a morte do rei Salomão, quando aconteceu a revolta das tribos de Israel, conhecido como Cisma. O reino foi dividido em duas partes. O reino de Judá, mais ao sul sob o comando de Roboão (filho de Salomão) e o reino de Israel ao norte comandado por Jeroboão.
O reino do norte, reino de Israel que englobava dez tribos, foi posteriormente invadido pelos assírios. Os assírios tinham como tática miscigenar a população conquistada através de casamentos, diminuindo o seu sentimento nacionalista e evitando possíveis revoltas por independência.
Isso fez com que os habitantes do reino do norte fossem considerados como pagãos pelos demais Judeus.
A adoração e o culto de divindades dos assírios ajudaram a aumentar ainda mais essa divisão.
Diversas crises políticas e religiosas acabam levando à decadência dos dois reinos. O reino de Israel é
destruído pelos assírios, enquanto o reino de Judá é destruído pelos babilônios.
De sorte que após a volta da Babilônia, estabeleceu-se esta separação odiosa entre Judeus e Samaritanos. A hostilidade era tanta que um Judeu, a caminho da Galiléia, não passava por Samaria.
O caminho natural para a Galiléia que Jesus e seus discípulos fariam (cerca de 175Km), seria pelo vale do Jordão, mais ventilado e seguro, ainda que Jesus julgava necessário passar por Samaria.
Jesus e a Mulher Samaritana
Era hora sexta, por volta de meio-dia, quando o mestre inicia o diálogo com a mulher samaritana.
Interessante constatar que ao meio-dia não era o horário normal de retirar água do poço de Jacó, naquela região. O clima quente e seco, o sol no explendor de sua força, fazia com que as mulheres buscassem água em outra hora.
Percebemos que aquela mulher, tinha uma vida moralmente duvidável. Ela era mal vista pela comunidade samaritana e evitada por outras mulheres. Era um mau exemplo naquela sociedade, era
uma pecadora.
Assim a Mulher Samaritana veio em uma hora em que as outras estariam preparando o almoço, cuidando de suas famílias, podendo assim evitá-las.
Ela sofria preconceito por ser mulher, discriminação dos Judeus por ser samaritana e dentro da própria comunidade, por ser considerada uma pecadora imoral.
A Mulher Samaritana só não sabia que aquele quem falava com ela não discriminava a ninguém e nem fazia acepção de pessoas. E Jesus estava ali, oferecendo da água viva.
Se estamos assim, com cântaro nas mãos, junto ao poço de Jacó ou bebendo de cisternas rotas, a solução se apresenta em Jesus, a Fonte que garante saciar de uma vez por todas toda nossa sede. Ele é a nossa paz.
Deus o abençoe.
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