Possuem corpos espirituais
Com demasiada freqüência o problema é confundido
pela imposição aos seres espirituais daquelas limitações que pertencem à humanidade.
Para os santos no céu foi prometido um “corpo espiritual” (1Co 15.44). Há
muitos tipos de corpos até mesmo na Terra, o Apóstolo declara (1Co 15.39,40) e
prossegue dizendo que também há corpos celestiais e corpos terrestres. Não
podemos dizer que não há corpos celestiais apenas porque o homem não tem poder
de discernir esses corpos.
Os espíritos têm uma forma definida de organização
que está adaptada à lei de sua existência. Eles são finitos e espaciais. Tudo
isto é verdade embora eles estejam muito afastados desta economia do mundo.
Eles têm a capacidade de se aproximar da esfera da vida humana, mas o fato de
maneira nenhuma lhes impõe a conformidade com a existência humana. O
aparecimento de anjos pode ser, quando a ocasião exige, com a aparência de
homens, de modo que eles se passam por homens. Como poderíamos explicar de
outra maneira que alguns “... sem o saber acolheram anjos...” (Hb 13.2)? Por
outro lado, seu aparecimento às vezes é deslumbrante e glorioso (Mt 28.2-4).
Quando Cristo declarou: “...um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que
eu tenho...” (Lc 24.37-39), Ele não quis dizer que um espírito não tem corpo
algum, mas, antes, que os espíritos têm corpos constitucionalmente diferentes
dos corpos dos homens.
As Escrituras ensinam que o casamento não é da
ordem ou do plano de Deus para os anjos: “Porque na ressurreição nem casam, nem
se dão em casamento; são, porém, como os anjos do céu” (Mt 22.30; Mc 12.25).
Portanto, não se caracteriza uma raça. No Velho Testamento os anjos são
chamados de “filhos de Deus” (Jó 1.6; 2.1; 38.7), mas nunca lemos a respeito
dos “filhos dos anjos”. Os anjos sempre são descritos como varões, porém na
realidade não tem sexo, não propagam sua espécie (Lc 20.34-35).
As Escrituras em parte alguma ensinam que os anjos
sejam seres sexuados. No fundamento genuíno criador de Deus, não foi deixada
margem alguma para se acreditar na reprodução de seres da escala espiritual.
Sobre este assunto, apenas nos foi revelado as leis que regem os seres naturais
ou materiais. Não conhecemos nenhum texto Sagrado explícito ou sequer subjetivo
que nos conduza ao pensamento de que os anjos podem se reproduzir, ou possuam
sexo. Seus nomes masculinos, não se refere em nenhum momento à uma ordem de sexualidade
humana (macho e fêmea).
Acreditamos sim que os anjos não se reproduzem,
pois a obra criadora de Deus revelada em Sua Palavra , se fez desse modo, e qualquer
indagação ou afirmação contrária é mera especulação e apostasia da veracidade
bíblica.
Aos anjos são atribuídas características pessoais;
são inteligentes dotados de vontade e atividade. O fato de que são seres
inteligentes parece inferir-se imediatamente do fato de que são espíritos (2Sm
14.20; Mt 24.36, Ef 3.10; 1Pe 1.12; 2Pe 2.11). Embora não sejam oniscientes,
são superiores aos homens em conhecimento (Mt 24.36) e por ter natureza moral
estão sob obrigação moral; são recompensados pela obediência e punidos pela
desobediência.
A Bíblia fala dos anjos que permanecerem leais como
“santos anjos” (Mt 25.31; Mc 8.38; Lc 9.26; At 10.22; Ap 14.10) e retrata os
que caíram como mentirosos e pecadores (Jo 8.44; 1Jo 3.8-10).
A imortalidade dos anjos está ligada ao sentido de
que os anjos bons não estão sujeitos a morte (Lc 20.35-36), além de serem
dotados de poder formando o exército de Deus, uma hoste de heróis poderosos,
sempre prontos para fazer o que o Senhor mandar (Sl 103.20; Cl 1.16; Ef 1.21;
3.10; Hb 1.14) enquanto que os anjos maus formam o exército de Satanás
empenhado em destruir a obra do Senhor (Lc 11.21; 2Ts 2.9; 1 Pe 5.8).
Ilustrações do poder de um anjo são encontradas na
libertação dos apóstolos da prisão (At 5.19; 12.7) e no rolar da pedra de mais
de 4 toneladas que fechou o túmulo de Cristo (Mt 28.2).
Os Anjos não são oniscientes
Apesar da Bíblia dizer que os anjos são mais
inteligentes que Daniel, eles não são oniscientes. Eles não sabem tudo. Não são
iguais a Deus em
sabedoria. Jesus , particularmente, deu testemunho da
limitação do conhecimento dos anjos, quando falou que eles ignoravam o dia da
vinda do Filho do Homem (Mt 24.36).
Os anjos, sem dúvida, sabem coisas a nosso respeito
que desconhecemos. Devido ao fato de serem espíritos auxiliadores, usarão estes
conhecimentos para o nosso bem e nunca para maus propósitos.
São seres inteligentes
Embora seu serviço e dignidade possam variar, não
há nenhuma implicação na Bíblia de que alguns anjos são mais inteligentes que
outros. Cada aspecto da personalidade dos anjos foi declarado. Eles são seres
individuais e, embora espíritos, experimentam emoções.
a) Os anjos prestam culto
inteligente (Sl 148.2);
b) os anjos contemplam com o
devido respeito à face do pai (Mt 18.10);
c) os anjos conhecem suas
limitações (Mt 24.36);
d) os anjos reconhecem sua
inferioridade para com Jesus (Hb 1.4-14).
E, no caso dos anjos caídos, eles conhecem a sua
capacidade de fazer o mal. Os anjos são individuais, mas, embora às vezes
apareçam, em uma condição separada, estão sujeitos a classificações e a
variadas categorias de importância.
Pela sublime tarefa que os anjos desempenham no
tempo e no espaço, desde o princípio; e por aquilo que a respeito deles a
Bíblia diz, a conclusão a que se chega é que os anjos excedem em muito em
conhecimento e em sabedoria os mais brilhantes homens que a história humana já
teve.
Sem dúvida, os anjos foram criados espíritos
inteligentes, cujo conhecimento teve início em sua origem, continuando a se
ampliar até os nossos dias. As oportunidades de observação que os anjos têm, e
as muitas experiências que, nesse sentido, conforme podemos supor, devem ter
tido, juntamente com as revelações diretas da parte de Deus, devem ter-se
adicionado grandemente ao acúmulo de sua inteligência original.
Os Anjos são
poderosos
O que se aplica a todas as criaturas em relação ao
poder que têm, também se aplica aos anjos: Seu poder deriva de Deus. O seu
poder, embora seja grande, é restrito. Eles não podem fazer aquelas coisas que
são peculiares à Divindade: criar, agir sem os meios, ou sondar o coração do
homem. Eles podem influenciar a mente humana como uma criatura pode influenciar
outra. O conhecimento desta verdade é de grande importância, Até mesmo um anjo
pode reivindicar ajuda divina quando em conflito com outro anjo (Jd v.9).
O poder angelical é superior, mas não supremo. Deus simplesmente lhes
empresta o seu poder, pois eles são os seus agentes especiais. Os anjos,
portanto, são “maiores em força e poder” do que nós (2Pe 2.11), Como
“magníficos em poder, que cumpris as suas ordens,” (SI 103.20) “anjos
poderosos” mediarão os juízos finais de Deus contra o pecado (2Ts 1.7).
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